
Trabalhava para uma instituição numa metrópole na Amazônia. Certo dia uma colega de trabalho despediu-se para estudar e trabalhar noutra cidade. Naquele dia de tristeza pela partida e alegria pelos bons serviços prestados todos ali diziam, em unaminidade, sobre os benefícios de ter convivido com ela.
Uma das palavras ditas por um senhor já idoso para aquela amiga chamou-me atenção: "ela está recebendo muitos elogios é bom recebê-los, porém, estes elogios não são somente para ela, são também para todos que no passado e no presente de alguma forma ajudaram a formar sua personalidade". E dentro de mim completei: por isso, elogios não são para envaidecimento, mas, para agradecimento à comunidade humana que atravessa nossa subjetividade e eternamente fará parte de nós.
Descobri esta sabedoria em minhas doces e amargas experiências pessoais bem antes deste episódio da despedida daquela amiga. Aquele dia, no entanto, foi um estalo, um insight, que fez fechar uma configuração sobre este entendimento.
Depois de alguns anos conheci um conceito humano, no sentido profundo da palavra, de origem africana: UBUNTU.
UBUNTU é o mergulho em um sentimento de que somos humanos somente por intermédio da humanidade dos outros. Qualquer ação que fizermos neste mundo é devido em igual medida aos trabalhos e realizações dos outros. Há uma máxima africana que diz: umuntu ngumuntu ngabantu - uma pessoa é uma pessoa através de outras pessoas.
Este antigo conceito se assemelha ao de pensadores modernos como Morin, Capra entre outros. Além disto, é uma urgência para o mundo pós-moderno.
Uma das palavras ditas por um senhor já idoso para aquela amiga chamou-me atenção: "ela está recebendo muitos elogios é bom recebê-los, porém, estes elogios não são somente para ela, são também para todos que no passado e no presente de alguma forma ajudaram a formar sua personalidade". E dentro de mim completei: por isso, elogios não são para envaidecimento, mas, para agradecimento à comunidade humana que atravessa nossa subjetividade e eternamente fará parte de nós.
Descobri esta sabedoria em minhas doces e amargas experiências pessoais bem antes deste episódio da despedida daquela amiga. Aquele dia, no entanto, foi um estalo, um insight, que fez fechar uma configuração sobre este entendimento.
Depois de alguns anos conheci um conceito humano, no sentido profundo da palavra, de origem africana: UBUNTU.
UBUNTU é o mergulho em um sentimento de que somos humanos somente por intermédio da humanidade dos outros. Qualquer ação que fizermos neste mundo é devido em igual medida aos trabalhos e realizações dos outros. Há uma máxima africana que diz: umuntu ngumuntu ngabantu - uma pessoa é uma pessoa através de outras pessoas.
Este antigo conceito se assemelha ao de pensadores modernos como Morin, Capra entre outros. Além disto, é uma urgência para o mundo pós-moderno.