Clique para ver o filme o puma e o ursinho
Por Lindomar Freitas de Almeida
Ao ver este pequeno filme acima alguns sentimentos se apresentam velozmente em nossa subjetividade. Um se sobrepõem ao outro em segundos: ternura, susto, medo, pavor, desespero, agonia, angústia, solidão, pequenez, fraqueza, dor, sofrimento, covardia, fim, morte, entrega, sorte, alívio, proteção, vigor, autoridade, força, carinho, afeto, ternura, companhia, cuidado, aconchego...
Como uma colcha de retalhos os sentimentos formam uma complexidade que nos habita. Quando não os identificamos eles ficam amorfos. Tornam-se fantasmas, assombram, amaldiçoam, tornam-se 'demônios' interiores. Percebê-los, nomeá-los é um começo para o autoconhecimento e fonte de libertação. Dizer, falar, conversar e ter alguém para escutar-nos é salvífico. Tão salvífico quanto para o ursinho do filme ter o acolhimento da mãe. Os perigos continuam, mas, os fatos ganham uma forma mais próxima do real. Diferentemente quando não nomeamos os sentimentos dramatizam-se e com o artifício do imaginário ficam ilimitados, exageram-se até a loucura que vemos diariamente em nossos dias.
Felizes dos que além do conforto de seus sofás, encontram conforto emocional como eu imagino tenha encontrado este feliz filhote de urso.
Felizes dos que além do conforto de seus sofás, encontram conforto emocional como eu imagino tenha encontrado este feliz filhote de urso.