domingo, dezembro 25

Da afinidade para o Bem



Por Lindomar Freitas de Almeida

Estes dias estive numa confraternização de Natal e final de ano. Encontrei uma pessoa que nunca vira, até então. Imediato senti empatia por ela, uma mulher creio com seus 60 anos. Brinquei sobre o que percebi em seu jeito bem cuidado de ser. Ela contou-me de seu trabalho voluntário há sete anos naquela instituição responsável por vários adolescentes e crianças. Ao final era ela minha amiga oculta, coincidência.

Fiquei pensando com meus botões sobre certas pessoas que conhecemos. Algumas dão a impressão que já eram conhecidas como se trouxessem um 'sinal da eternidade'. Aí pousa a lógica que acena para realidade e me diz: "o que deixa estas pessoas próxima de você é o nível de bondade que elas carregam em suas práticas e o sonho de um mundo melhor, a afinidade que se aproxima de teus ideais."

Ocorre então como uma faixa de rádio que cai direitinho em sintonia -  a voz fica límpida, o som fica claro. Diferentemente há pessoas que como faixas de rádio fora da sintonia: a chiadeira é total, nada se escuta, nada se entende.

O desejo do bem comum poderia ser uma afinidade entre os humanos, tudo ficaria mais simples e a casa Terra se transformaria num lar ao invés de um condomínio em que uns se escondem dos outros em nome do individualismo, travestido de poderezinhos tolos.

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