segunda-feira, janeiro 24

Tempo fugaz


Por  Lindomar Freitas de Almeida

Quando se tem a impressão que o tempo passou rápido demais, não foi o tempo, fomos nós que andamos apressadamente com as pernas, num veículo qualquer ou com a nossa mente. Einstein  já explicou boa parte disto na sua genial teoria.

Da janela de meu velho jipe vi um outdoor, numa avenida larga,  num bairro considerado chique aqui da cidade: "Se em 2010 o tempo passou rápido é sinal que você está vivendo bem o seu tempo, em 2011 conte com a gente." Sei não, duvidei de imediato daquela frase metida a ensinamento de sabedoria de começo de ano, porém, vi nela uma revelação da fugacidade de nosso tempo pós-moderno: ansiedade, pressa,  fast-food, cansaço, workaholic, obssesões de várias espécies. Como se o bom tivesse que ser instantâneo.

Talvez precisemos aprender com as crianças pequenas, para elas o dia passa mais devagar porque o que fazem o fazem por prazer e suas mentes vivem mais o tempo presente. A semana demora acabar, o próximo Natal então como demora chegar. Já os adultos identificados com a frase do outdoor, citado acima, já estão remoendo-se mentalmente: tenho que correr 2012 já está aí!!

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